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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Os três tipos de celebridades


Nos dias de hoje é comum a banalização de notoriedades.

Pessoas admiram e veneram ídolos instantâneos, criados da noite pro dia, movidos a interesses comerciais, políticos e/ou outros quaisquer.

Não sei ao certo o que leva as pessoas a se interessarem tanto pela vida alheia, mas isso não é de hoje, e pelo visto não há sinal de que possa ser diferente; pelo menos não num futuro distante. Talvez num futuro muito, muito, muito distante.








Interessante é que o sexo feminino se mostra mais sujeito a essa tendência.


Desde criança não entendia aquelas mulheres se descabelando e gritando aos prantos, diante da apresentação musical de alguns cantores de época.
Mas se o sexo feminino tem dessas loucuras por esses tipos de artistas, não se pode negar que os homens também fazem feio quando se trata de eventos esportivos, no Brasil o futebol é incomparável nesse quesito.


Enquanto uns chorões vão aos prantos, outros riem à toa frente a boa fase do seu time.







Paixões são questões indiscutíveis, alteram o racional dos seres humanos de forma a direciona-los em sentidos que normalmente socialmente não rumariam.

Mas sobre a questão de celebridades, isso sim, pode ser discutido quanto ao valor que têm à sociedade, tanto sua utilidade atual, quanto histórica.

Poderia dividir as celebridades em 3 tipos :


  1. Os supérfluos - Aqueles que não têm utilidade nenhuma, apenas são ditos celebridades; famosos; estrelas, etc. por estarem na onda das mídias. Não representam nada de valor à sociedade, pelo menos cientifica ou intelectualmente falando, já que por outro lado, movimentam somas consideraveis quando se olha pelo lado econômico do tema. São geralmente compostos por artistas (cantores, atores, elenco de reality shows), mas incluem nessa categoria também os desportistas, políticos e até marginais entre outros.

  2. Os de Fato - Aqueles que impactam ou impactaram de alguma forma e em algum momento da nossa história, sobre os alicerces da sociedade, seja por contribuições intelectuais, militares, sociais, tecnológicas ou outras.

  3. Os Ocultos - Aqueles que não gozam do mesmo prestígio dos tipos anteriores, não são nem notoriedades, nem têm relevância alguma à sociedade. No entanto são aclamados por massas, seus nomes em certas épocas ou eventos são unânimidades mesmo entre facções rivais. E no entanto logo passam ao anonimato tão logo o fervor que os clamou cessa; mas sempre estão no coro popular. Compostos por políticos corruptos, técnicos infelizes, a mãe de arbitros tendenciosos em partidas de futebol, etc.

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