Em liberdade |
O número de espécies em extinção ou em vias de extinção tem aumentado se comparado com tempos idos.
Sempre houve de forma natural, a extinção de espécies. Seja por fatores climáticos, por seleção natural, ou outros. No entanto é o fator humano que mais tem contribuído ultimamente nesse processo. Com o agravante que essa ação humana vem sendo praticada tão insensatamente, que não só vai contra a preservação de algumas espécies mas também tem causado transtornos à natureza em geral, e ao próprio bem estar do homem.
Organizações têm se movido no sentido de freiar essa ação humana. Leis tem sido criadas e reservas protegidas têm sido ampliadas e amparadas por fundos assistenciais do mundo inteiro. Em suma há sim movimentos em pró da vida selvagem, mas até onde irão efetivamente alcançar essas ações ?
Em vias de extinção |
Mas um problema persiste, e se agrava ano após ano : O crescimento populacional humano.
Não bastassem todos os principais fatores que vem levado à extinção inúmeras espécies, o fato da humanidade vir se expandindo progressivamente é sem dúvida um problema que solicita desde já a atenção de governos e organizações mundiais para debater sobre esse tema.
Cada vez mais os animais perdem espaço! Restando-lhes as reservas, os zoos ou pequenos espaços do seu antigo habitat, que mal dá para sobreviverem.
Em cativeiro |
Como imaginar a preservação das espécies num futuro não muito distante, se não se pode visualizar um eco-sistema para as mesmas ?
Como os grandes mamíferos vão sobreviver quando a civilização bater à sua porta ? Como exercitar seu nicho ecológico se seu vizinho irá clamar por invasões e extermínios ?
Reprodução ameaçada |
É sabido do efeito dominó que a cadeia alimentar sofre quando o tênue equilíbrio é rompido numa das pontas.
Uma espécie por tabela pode vir à extinção quando outra é inicialmente afetada diretamente. Exemplo disso é o caso conhecido na relação Lontras Marinhas e Algas.
Ter cada vez menos espaço para viver é um problema que aos olhos da sociedade não tem a princípio muito apelo. Isso quando essa redução de espaço se refere a outras espécies que não a sua.
De fato em algumas sociedades a vida animal fica tão distante, que pessoas vivem toda uma vida sem sequer ver outros mamíferos que não sejam aqueles tidos como domesticados ou urbanizados, como cães, gatos, ratos entre outros. Experiência outra só via telas de cinema, televisão ou outra fonte de informação visual, como jornais e revistas.
Uma visão diferente ajudaria ? |
Por espaços menores e bio-ecologicamente menos ricos, governos travaram guerras sangrentas. Fato esse não só com registros históricos, mas bem atuais, quando se olha para os conflitos na região da Palestina.
Será que o crescimento populacional não deveria desde já ser tratado com uma importância devida ?
Senão pela questão da preservação, mas também pela sustentabilidade dos recursos naturais do planeta.
O certo é que a realidade está longe do homem urbano, e este precisaria ter mais contato com as necessidades da biodiversidade. Entender que embora os zoos tenham excelentes estruturas e sejam infelizmente para alguns animais a única esperança de sobrevivência, ainda assim nada se compara a liberdade !
E é nesse sentido que os esforços dos governos e entidades devem rumar! O de enxergar que a liberdade faz toda a diferença, e que zoológicos não são de fato a solução, e as reservas são medidas paliativas, que não resistirão frente a explosão demográfica do bicho homem.
PS.: Este artigo foi em homenagem a uma amiguinha minha que adora biologia.