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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O Formigueiro Humano

Em liberdade
A relação entre a sociedade humana e a vida selvagem está cada vez mais acentuada no que tange a redução de áreas naturais para a bio-subsistência da diversidade da fauna e da flora global.

O número de espécies em extinção ou em vias de extinção tem aumentado se comparado com tempos idos.

Sempre houve de forma natural, a extinção de espécies. Seja por fatores climáticos, por seleção natural, ou outros. No entanto é o fator humano que mais tem contribuído ultimamente nesse processo. Com o agravante que essa ação humana vem sendo praticada tão insensatamente, que não só vai contra a preservação de algumas espécies mas também tem causado transtornos à natureza em geral, e ao próprio  bem estar do homem.

Organizações têm se movido no sentido de freiar essa ação humana. Leis tem sido criadas e reservas protegidas têm sido ampliadas e amparadas por fundos assistenciais do mundo inteiro. Em suma há sim movimentos em pró da vida selvagem, mas até onde irão efetivamente alcançar essas ações ?

Em vias de extinção
Várias das principais causas têm sido atacadas; a caça irresponsável, o desmatamento, o contrabando entre outras.

Mas um problema persiste, e se agrava ano após ano : O crescimento populacional humano.

Não bastassem todos os principais fatores que vem levado à extinção inúmeras espécies, o fato da humanidade vir se expandindo progressivamente é sem dúvida um problema que solicita desde já a atenção de governos e organizações mundiais para debater sobre esse tema.

Cada vez mais os animais perdem espaço! Restando-lhes as reservas, os zoos ou pequenos espaços do seu antigo habitat, que mal dá para sobreviverem.

Em cativeiro
 Mas mesmo esses espaços são limitados, e não acompanham a expansão que o homem vem fazendo geograficamente.

Como imaginar a preservação das espécies num futuro não muito distante, se não se pode visualizar um eco-sistema para as mesmas ?

Como os grandes mamíferos vão sobreviver quando a civilização bater à sua porta ? Como exercitar seu nicho ecológico se seu vizinho irá clamar por invasões e extermínios ?
Reprodução ameaçada

É sabido do efeito dominó que a cadeia alimentar sofre quando o tênue equilíbrio é rompido numa das pontas.

Uma espécie por tabela pode vir à extinção quando outra é inicialmente afetada diretamente. Exemplo disso é o caso conhecido na relação Lontras Marinhas e Algas.

Ter cada vez menos espaço para viver é um problema que aos olhos da sociedade não tem a princípio muito apelo. Isso quando essa redução de espaço se refere a outras espécies que não a sua.

De fato em algumas sociedades a vida animal fica tão distante, que pessoas vivem toda uma vida sem sequer ver outros mamíferos que não sejam aqueles tidos como domesticados ou urbanizados, como cães, gatos, ratos entre outros. Experiência outra só via telas de cinema, televisão ou outra fonte de informação visual, como jornais e revistas.

Uma visão diferente ajudaria ?
No entanto como se sentiriam se fosse o seu espaço que estivesse sendo reduzido ?

Por espaços menores e bio-ecologicamente menos ricos, governos travaram guerras sangrentas. Fato esse não só com registros históricos, mas bem atuais, quando se olha para os conflitos na região da Palestina.

Será que o crescimento populacional não deveria desde já ser tratado com uma importância devida ?

Senão pela questão da preservação, mas também pela sustentabilidade dos recursos naturais do planeta.

O certo é que a realidade está longe do homem urbano, e este precisaria ter mais contato com as necessidades da biodiversidade. Entender que embora os zoos tenham excelentes estruturas e sejam infelizmente para alguns animais a única esperança de sobrevivência, ainda assim nada se compara a liberdade !
E é nesse sentido que os esforços dos governos e entidades devem rumar! O de enxergar que a liberdade faz toda a diferença, e que zoológicos não são de fato a solução, e as reservas são medidas paliativas, que não resistirão frente a explosão demográfica do bicho homem.

PS.: Este artigo foi em homenagem a uma amiguinha minha que adora biologia.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Os três tipos de celebridades


Nos dias de hoje é comum a banalização de notoriedades.

Pessoas admiram e veneram ídolos instantâneos, criados da noite pro dia, movidos a interesses comerciais, políticos e/ou outros quaisquer.

Não sei ao certo o que leva as pessoas a se interessarem tanto pela vida alheia, mas isso não é de hoje, e pelo visto não há sinal de que possa ser diferente; pelo menos não num futuro distante. Talvez num futuro muito, muito, muito distante.








Interessante é que o sexo feminino se mostra mais sujeito a essa tendência.


Desde criança não entendia aquelas mulheres se descabelando e gritando aos prantos, diante da apresentação musical de alguns cantores de época.
Mas se o sexo feminino tem dessas loucuras por esses tipos de artistas, não se pode negar que os homens também fazem feio quando se trata de eventos esportivos, no Brasil o futebol é incomparável nesse quesito.


Enquanto uns chorões vão aos prantos, outros riem à toa frente a boa fase do seu time.







Paixões são questões indiscutíveis, alteram o racional dos seres humanos de forma a direciona-los em sentidos que normalmente socialmente não rumariam.

Mas sobre a questão de celebridades, isso sim, pode ser discutido quanto ao valor que têm à sociedade, tanto sua utilidade atual, quanto histórica.

Poderia dividir as celebridades em 3 tipos :


  1. Os supérfluos - Aqueles que não têm utilidade nenhuma, apenas são ditos celebridades; famosos; estrelas, etc. por estarem na onda das mídias. Não representam nada de valor à sociedade, pelo menos cientifica ou intelectualmente falando, já que por outro lado, movimentam somas consideraveis quando se olha pelo lado econômico do tema. São geralmente compostos por artistas (cantores, atores, elenco de reality shows), mas incluem nessa categoria também os desportistas, políticos e até marginais entre outros.

  2. Os de Fato - Aqueles que impactam ou impactaram de alguma forma e em algum momento da nossa história, sobre os alicerces da sociedade, seja por contribuições intelectuais, militares, sociais, tecnológicas ou outras.

  3. Os Ocultos - Aqueles que não gozam do mesmo prestígio dos tipos anteriores, não são nem notoriedades, nem têm relevância alguma à sociedade. No entanto são aclamados por massas, seus nomes em certas épocas ou eventos são unânimidades mesmo entre facções rivais. E no entanto logo passam ao anonimato tão logo o fervor que os clamou cessa; mas sempre estão no coro popular. Compostos por políticos corruptos, técnicos infelizes, a mãe de arbitros tendenciosos em partidas de futebol, etc.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Filosofia de Buteco


Complicado encontrar o que escrever num Blog. Achei que fosse mais fácil, já que assunto não falta. No entanto depois de mais de um ano, e notei que não adicionei senão um único post nesse interim.

Penso em divagar futuramente sobre o que venho lendo, e isso não será muito popular, já que o assunto seria um tanto tedioso para a maioria. Considerando que um dos livros é de filosofia e o outro de psicologia, não sei se conseguirei resumir minhas impressões acerca dessas leituras.

Mas tenho tido, pelo menos nos últimos meses, interesse por essas áreas. A faceta humana me instiga, e poder encontrar respostas ou mesmo meras exposições sobre o porquê das coisas, me tem atraído nesse sentido.

O interessante é que longe de encontrar verdades absolutas, e isso está longe das minhas pretensões, o mero acompanhamento dos raciocínios já estabelecidos sobre este ou aquele assunto no campo da filosofia, me poupa certo trabalho pessoal e facilita o rumo com que penso tomar mais adiante, quando me decidirei por outra leitura, que penso será cada vez mais focada e técnica.

Ainda não procurei por fóruns e comunidades afins a esses assuntos, até porque num passado recente já fui frequentador desses pontos cibernéticos, e a experiência foi desapontante. Talvez eu não tenha encontrado boas opções das que possam haver, motivo esse que me leva a não desanimar.

Talvez eu possa entender melhor as futilidades e modismos que imperam em nossa sociedade nos dias de hoje, e que parecem estar repletas de seguidores, que não sabem ou entendem ou mesmo se interessam pelos valores da vida.

A idéia não é mudar isso, mas compreender como conviver sabiamente com esse meio, como se socializar com zumbís e fantoches.